Art. 6º LEI Nº 12.318, DE 26 DE AGOSTO DE 2010

Caracterizados atos típicos de alienação parental ou qualquer conduta que dificulte a convivência de criança ou adolescente com genitor, em ação autônoma ou incidental, o juiz poderá, cumulativamente ou não, sem prejuízo da decorrente responsabilidade civil ou criminal e da ampla utilização de instrumentos processuais aptos a inibir ou atenuar seus efeitos, segundo a gravidade do caso:

  • I – declarar a ocorrência de alienação parental e advertir o alienador;
  • II – ampliar o regime de convivência familiar em favor do genitor alienado;
  • III – estipular multa ao alienador;
  • IV – determinar acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial;
  • V – determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão;
  • VI – determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou adolescente;
  • VII – declarar a suspensão da autoridade parental. Parágrafo único. Caracterizado mudança abusiva de endereço, inviabilização ou obstrução à convivência familiar, o juiz também poderá inverter a obrigação de levar para ou retirar a criança ou adolescente da residência do genitor, por ocasião das alternâncias dos períodos de convivência familiar.
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